De acordo com vários estudo já realizados, no âmbito da pontualidade, 95% dos brasileiros declara-se como " não pontual" .O estudo considera o "panorama geral desolador" o que reforça a necessidade de se levar a efeito uma campanha tendente a alterar este pernicioso comportamento.A utilização de uma agenda bem organizada e realista é ainda uma prática pouco observada. A maioria das pessoas acaba por agendar mais tarefas do que aquelas que efetivamente pode realizar. Esta situação concorre para o fato de metade das reuniões não cumprir os objetivos para que foram convocadas. Apenas um terço das reuniões começa à hora agendada. As empresas que mais cumprem os horários e os prazos são filiais de empresas estrangeiras. O estudo conclui que a forma como lidamos com a pontualidade marca " a irresponsabilidade social e profissional com impactos na performance do nosso país".
Este fenómeno tem, como todos sabemos, consequências negativas quer no plano individual quer no plano das organizações e tem custos muito elevados. Que fazer então para inverter esta situação?
Podemos, e devemos, generalizar hábitos saudáveis. Horas são horas e uma reunião marcada deve começar na hora programada, independentemente do número de participantes. Os retardatários compreenderão que o silêncio que se faz à sua entrada, traduz uma censura, ainda que de forma diplomática, e tenderão a cumprir os horários numa próxima vez. Claro que uma das formas de transmissão de valores é o exemplo e, assim, quem tem mais reponsabilidades deve cumprir com o definido e sublinhar o valor do tempo.
Será que podemos melhorar este quadro e contribuir para que as mudanças se concretizem?
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